O promissor mercado de Apps.
Depois que a Apple lançou a primeira geração de
iPhones em 2007 o mercado de celulares mudou completamente. Pouco depois em
2010 viria o iPad. Hoje em paises como
os Estados Unidos e o Reino Unido mais de 90% da população possúem alguma
assinatura de serviços 3G ou 4G. Calcula-se que em 2016 mais da metadade da
população mundial estará conectada a Internet por meio dos celulares inteligentes
ou tablets.
Números
no Brasil
O Brasil conta com 306 milhões de dispositivos
conectados à internet, a maioria (154 milhões) telefones inteligentes, segundo
um estudo divulgado em abril, pela universidade Fundação Getulio Vargas (FGV).
O 26ª Relatório Anual de Tecnologia da Informação
calculou que o Brasil conta com três terminais (computadores, tablets ou
telefones inteligentes) para cada dois habitantes.
Atualmente, o Brasil tem 152 milhões de computadores e tablets "em uso", que representam três computadores para cada quatro habitantes. Desse total, 24 milhões são tablets.
Atualmente, o Brasil tem 152 milhões de computadores e tablets "em uso", que representam três computadores para cada quatro habitantes. Desse total, 24 milhões são tablets.
No entanto, de acordo com o estudo, em 2015 esse
número se elevará 8%, impulsionada pela venda de
tablets, que representam mais da metade do valor.
Nas projeções do estudo, o Brasil terá um computador ou tablet por cada habitante, com um total de 208 milhões, para o biênio 2017-2018.
Nas projeções do estudo, o Brasil terá um computador ou tablet por cada habitante, com um total de 208 milhões, para o biênio 2017-2018.
A evolução do mercado dos Apps.
Com todos esses números e facilidades que os
dispositivos móveis nos proprcionam é de se esperar uma demanda ainda maior por
Apps. Hoje eles ajudam em praticamente tudo e já fazem parte da nossa rotina
diária desde o momento que nos levantamos até o momento de nos deitar. São
aplicativos para praticamente tudo: redes sociais, jogos, saúde e beleza,
operações bancarias, programas de fidelidade, compras online, cupons de
desconto e muito mais.
O Gartner publicou recentemente alguns novos dados
que prevê que até 2017 aplicações móveis serão transferidas 268 bilhões de
vezes, o que gerará uma receita de mais de 77 bilhões de dólares, tornando
aplicativos móveis uma das ferramentas de computação mais populares no mundo.
Claro que os Apps não são a única forma de
acessarmos a Internet por meio dos smpartphones e tablets. Muitas pessoas ainda
preferem o acesso tradicional pelos browsers. No entanto, estudos apontam que o
acesso pelos Apps já é dominante, graças a interface mais adequada para as
telas pequenas.
Entretanto é preciso lembrar que enquanto as
estimativas apontam para cerça de 3 milhões de Apps disponíveis atualmente - a
grande maioria na Apple Store e Google Play com mais de 1.4 milhões de Apps
cada, haviam mais de 634 milhões de web sites no mundo em 2013. As pesquisas
também apontam uma média de 40 Apps baixados por dispositivo, porém apenas 10
são usados frequentemente.
Isso posto, percebemos o grande desafio que é
tornar o seu App relevante. Contéudo personalizado, facilidade de uso,
interatividade, ferramentas de fidelização, são alguns elementos chaves nessa
diferenciação. Um grande aliado será permitir ao cliente iniciar uma
experiência em um canal e terminar em outro. O O2O (online to offline) será
cada vez mais fundamental, pois no fundo, não somos usuários de um canal e sim
de um produto ou serviço e queremos ter a liberdade de comprar no mobile,
retirar na loja física, ou de comprar na loja e tirar dúvidas sobre
usuabilidade pelo celular.
Beacons
No quesito interação os iBeacons são a grande
aposta do mercado. Esses pequenos emissores de rádio frequência permitem enviar
mensagens personalizadas, como uma oferta de produto, navegação "indoor" ou mesmo
coletar dados sobre os lugares mais visitados dentro de um estabelecimento. Nos
Estados Unidos e Europa cresce o número de cases e aplicações que vão desde
puramente comerciais a entretenimento e navegação. Aqui ja temos alguns testes e projetos em desenvolvimento.
Em parte, o cenário economico atrasou a difusão da
tecnologia. Aspectos culturais e de hábitos do consumidor também precisam ser considerados, já que os beacons exigem que o usuário tenha um App do
estabelecimento instalado, conexão a internet e bluetooth ativado.
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