Apps, Big Data e Analytics a combinação perfeita para o varejo físico
O Big Data e as ferramentas de Analytics tradicionalmente tem sido adotada na construção de estratégias de comunicação online, campanhas de e-mail marketing, mala direta, banners, ou mesmo push notifications. A medida que produzimos e coletamos cada vez mais dados em diferentes canais, torna-se importante responder rapidamente aos hábitos individuais de cada consumidor. No entanto, não apenas o varejo online ou os serviços digitais podem se beneficiar desta tecnologia.
Cada vez mais o varejo físico ou como conhecido em inglês os “Brick-and-mortar shops” se beneficiam dos recursos de Big Data e Analytics para melhorar o atendimento na loja física, aumentar vendas, melhorar a experiência do consumidor e otimizar a distribuição de produtos e pessoal.
O varejo físico agora têm acesso a uma riqueza de dados sobre os gostos dos consumidores e hábitos de compra dentro e fora das paredes de suas lojas. Por meio de uma análise holística desses dados, gerentes de varejo podem antecipar decisões e otimizar as operações e o mix de produtos em cada filial.
Informações climaticas, por exemplo, podem auxiliar a prever o aumento de demanda de determinado produto. De acordo com a Advertising Age, o Wal-Mart, nos Estados Unidos, encontrou correlações surpreendentes entre dias quentes e abafados e aumento na demanda por saladas e frutas. Com base nesses dados, o Wal- Mart define a publicidade que será veiculada dando maior destaque aos produtos mais procurados no calor.
Os varejistas e Shopping Centers tem ainda como aliados os smartphones, redes de Wi-Fi, beacons e câmeras de segurança para rastrear movimentos de clientes nos seus estabelecimentos. Os chamados mapas de calor permitem aos gestores determinar as áreas de alto tráfego da loja que precisam de um número maior de pessoal, os corredores e araras onde os clientes tendem a ficar mais tempo. Pode parecer simples, mas essas informações fazem a diferença na distribuição de produtos e pessoal nas lojas e afetam diretamente a rentabilidade.
A Harvard Business Review relatou sobre uma loja de jóias que analisou dados de um feed de vídeo e descobriu que 98 por cento dos seus clientes entravam pelo lado direito da loja. Isso foi o suficiente para aumentar vendas com um melhor posicionamento de produtos.
A rede vestuário Zara passou a aplicar chips RFID anexadas em itens da loja para que os funcionários pudessem coletar dados do estoque quase instantaneamente, de acordo com o The Wall Street Journal. Isso não só reduzir a quantidade de pessoal necessário para o serviço de inventário, mas também permitiu uma melhor distribuição dos produtos mais vendidos nos locais mais apropriados de cada loja.
Incentivar o consumidor a utilizar o App da loja por meio de cupons de desconto, permite criar interações em tempo real. O usuário que ativar o Bluetooth para receber cupons personalizados receberão ofertas de produtos com base em seus hábitos de consumo ou no tempo que o mesmo permaneceu em um determinado departamento. Essa tecnologia tem sido adotada ainda para realizar pesquisas de satisfação. O cliente pode receber um questionário para coletar informações sobre a sua última visita e desta forma ajudar os gestores a melhorar a sua experiência de compra.
Uma abordagem correta na adoção das ferramentas de Big Data, Analytics, Apps e Beacons se torna ainda mais fundamental em tempos de crise. Certamente quem sair na frente com um bom planejamento verá a diferença em um momento que atrair e reter clientes faz toda a diferença para atingir resultados.
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