O novo consumidor impulsiona o O2O.

As novas tecnologias impulsionadas pela rápida expansão do mobile tem forçado muitas indústrias a se reinventarem rapidamente para atender ao novo consumidor  da chamada economia “on-demand”. O varejo é um dos setores mais impactados pelo Digital Disruption.

O consumidor agora demanda conveniência e a mesma experiência, independentemente do canal de relacionamento. Nos últimos cinco anos o varejo saiu de uma realidade mono canal com experiências distintas na loja física ou no e-commerce para uma realidade Omni-Channel com a integração de todos os canais (loja física, e-commerce, mobile channels).

O m-commerce tem crescido no Brasil e na Europa a taxas ainda maiores que os verificados nos Estados Unidos. Vide o artigo:Brasil lidera o m-commerce na América Latina.

Uma das novas demandas do consumidor é a entrega no mesmo dia o que tem levado a busca por sistemas de logística mais eficientes e a expansão dos serviços O2O (online to offline), onde o consumidor tem toda a comodidade de realizar a compra pelo app em seu smartphone, incluindo o pagamento e retirar em uma loja de sua escolha, no retorno do trabalho, por exemplo. 

A Nespresso já oferece a facilidade do pick up service nas suas lojas físicas no Brasil, incluindo um ponto exclusivo no Shopping Cidade Jardim de São Paulo, que funciona apenas como ponto para retirada de compras realizadas no aplicativo da marca.
Nos Estados Unidos, alem do bem sucedido case da Starbucks temos o Wal Mart,  que vem expandido o numero de lojas onde o consumidor pode retirar suas compras realizadas pelos canais digitais.

Apesar do varejo estar despertando agora para a necessidade de focar em estratégias O2O, o setor que vem se destacando  é o de entrega de alimentos com forte liderança da plataforma iFood.

Empresas do setor tiveram um crescimento médio de 30% no ano passado, de acordo com pesquisa da Associação Brasileira de O2O em parceria com a espanhola Netquest. Eles apontaram que o O2O tem potencial de movimentar 1 trilhão de reais no Brasil quando atingir sua maturidade.


Colocar o consumidor e suas novas expectativas e hábitos no centro das estratégias de inovação, assume, cada vez mais, uma maior relevância para a continuidade e expansão dos negócios.

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