Algumas tendências que estão tornando os marketplaces mais atrativos para os pequenos lojistas
Os Marketplaces tiveram um crescimento exponencial em todo o
mundo nos últimos 8 anos. De acordo com o instituto Juniper Research (https://www.juniperresearch.com) o
crescimento será alavancado ainda mais por empresas da chamada economia
compartilhada. A estimativa é passar dos
US$18 bilhões registrados em 2017 para US$40bilhões em 2022, com o surgimento
de novos modelos de negócios dentro dessa indústria e o crescimento acelerado das
transações no B2B.
Novos modelos de marketplaces estão surgindo criando
processos disruptivos em várias indústrias. Este mercado foi dominando até agora por nomes
tradicionais como os globais eBay, Amazon, Alibaba e o Mercado Livre, B2W (Americanas, Submarino
e SopTime), Magazine Luiza, Ponto Frio no Brasil. No entanto, estamos assistindo a chegada de novas empresas como o Airbnb,
Uber, Netshoes, Youse e iFood criando processos disruptivos em várias
indústrias.
Podemos dizer que estamos assistindo ao surgimento de uma
nova era dos marketplaces verticais. Este modelo está se tornando cada vez mais
especializado e regionalizado. Alguns exemplos são a Staymarta, que é basicamente um Airbnb focado
no público Evangélico nos EUA ou a Go-Jek, um Uber voltado para a Indonésia ou
a nossa 99 Taxi, para citar alguns nomes.
Pesquisa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm),
apontou que a indústria dos marketplaces
teve um crescimento de 13,6% na adesão de novos vendedores neste canal, no
primeiro semestre de 2017. Neste mesmo período houve um crescimento de 23,1% no
número de ofertas publicadas.
A grande promessa que os marketplaces oferecem aos lojistas
é a sua forte capacidade de atração de clientes para a sua marca, especialmente para pequenos lojistas. E tudo isso com um
investimento reduzido em marketing. É um
grande benefício, principalmente para quem está começando a vender na internet.
Sendo assim, dá para focar as suas ações de marketing em um público específico,
enquanto o marketplace atrai a massa. O aumento no número de canais e lojas
parceiras mexe com a concorrência, ou seja, melhora os preços para o
consumidor.
Outra tendência que temos observado é o que alguns já chamam
de o grande apocalipse do varejo. O
fechamento de grandes redes e o surgimento de shopping centers fantasmas (com
poucas lojas abertas) é um fenômeno que ocorre em todo o mundo. Gigantes como a Macy’s, JC Penney, Sears,
WalMart estão reduzindo lojas. Esta última, segundo publicado recentemente na
imprensa, pode mesmo encerrar suas atividades no varejo físico brasileiro. Em
movimento oposto as vendas no digital seguem crescendo, porém agora assistimos
um movimento inverso onde empresas que nasceram puramente no mundo digital
começam a criar uma rede de distribuição física.
Existe um grande potencial para que a indústria dos
marketplaces aproveite essa convergência entre o online e offline criando um maior
engajamento com os consumidores, que muitas vezes preferem a comodidade de
pesquisar e comprar no digital, mas querem a rapidez e praticidade de poder
retirar o seu produto em uma loja próxima de casa ou do seu trabalho. Outro
público prefere comprar e receber tudo de forma digital, mas gostaria de
escolher e experimentar o produto em um ponto físico.
Os maketplaces também estão investindo em tecnologia de
ponta como a Inteligência Artificial, “Machine learning”, Big Data e Analytics para criar maior
segurança para lojistas e consumidores, bem como para geração de ofertas cada
vez mais relevantes que tragam aumento de vendas. São recursos que pelo seu
custo elevado, ainda não estão disponíveis aos pequenos lojistas, mas que os
mesmos poderão se beneficiar ao se associarem a um marketplace.
Essas tendências para os marketplaces representam
oportunidades para todos. É importante que você considere este canal na hora de
planejar suas vendas no mundo digital. Portanto, considere o investimento em
uma plataforma de e-commerce que conecte a operação da sua loja virtual com os
principais marketplaces do país.
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