Evitando os riscos da super exposição com o retargeting


Falar com o cliente no momento em que ele demonstrou interesse por um produto ou serviço, mas não finalizou uma compra pode fazer toda a diferença para aumentar as taxas de conversão em sua loja on-line, em um App ou mesmo em canais tradicionais como o Call Center ou ATM de um banco. Para muitos o “Retargeting” é o “Santo Graal” do Marketing digital. No entanto, se não for aplicado com certos cuidados ele pode minar seus objetivos.

O termo “Retargeting” que em uma tradução livre do inglês, seria um “re-mirar”, já nos diz muito com o seu nome. Basicamente estamos tentando vender um produto para alguém que de alguma forma demonstrou interesse pelo mesmo. Por exemplo, você pode ter visitado um site de viagens e consultado um determinado pacote, mas não efetivou a compra naquela visita. Com base nas informações de sua navegação o operador turístico poderá te oferecer o mesmo produto com uma condição diferenciada ou uma oferta similar, quando você visitar a página de um portal de notícias ou sua rede social favorita.

Sem dúvidas o “retargeting” é fundamental para reduzir os efeitos do carrinho abandonado. Aquela situação comum, que desistimos de uma compra no último momento. Mas o seu uso de forma indiscriminada sem algumas análises pode se transformar em um tiro no pé.

Ao invés de reduzir custos com os “Adservices”, se não calibramos corretamente, poderemos gastar mais do que o orçado para uma determinada campanha.

A super exposição do seu produto pode arruinar sua imagem com muitos consumidores. Nada mais desagradável que em todas as páginas de navegação, aparecer aquele par de sapatos que você havia clicado no banner apenas para ter uma idéia do preço. Pesquisas, realizadas nos EUA, apontam que a maioria dos consumidores alem de se irritar com essa super exposição, com ofertas cada vez mais tentadoras, também sentem uma invasão de sua privacidade.

O consumidor não quer que ser lembrado em todos os websites e redes sociais sobre a Tailândia, simplesmente porque pesquisou sobre hotéis naquele pais.

Muitas soluções também ignoram o ciclo de vendas do consumidor. As vezes, ele simplesmente, não está no momento de tomar uma decisão de compra e estava apenas iniciando um processo de desejo pelo seu produto. Uma super abordagem nesses casos, poderá ser fatal, fazendo com que o consumidor, desista do produto ou busque outra marca.

Não estamos com isso dizendo que devemos abandonar essa ferramenta fundamental para o marketing digital nos dias de hoje, mas recomendando uma aplicação mais cuidadosa e analítica, preferencialmente, combinando dados de navegação com outras ferramentas que suportem uma abordagem de maior relevância para o consumidor, como  os sistemas de Data Analytics, CRM e Big Data, que juntos poderão direcionar as suas ações para o alvo certo no momento mais propicio.


Por isso mesmo, antes de investir todas as fichas no retargeting, converse com um especialista em e-business que poderá te orientar como maximizar os seus resultados.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Comércio Eletrônico 2025: Tendências, Inovações e a Revolução da Experiência do Cliente

Tendências Tecnológicas que Redefinirão o Varejo em 2025 e serão destaque na NRF 2025

O Surgimento da Era da Interconexão: IoT, IA e o Novo Mundo Autônomo.