As tecnologias inteligentes que estão redefinindo o varejo



Com a popularização das tecnologias inteligentes (“Smart Technologies”) já podemos antever e repensar como será o futuro das lojas do varejo físico.

Imagine um mundo onde as máquinas inteligentes assumirão as funções e responsabilidades que hoje são ocupadas por pessoas. Os novos recursos de automação irão mudar totalmente a nossa forma de fazer compras e o modo como os varejistas se relacionam com os seus consumidores.

Kelsie Marian, principal analista do Gartner, falou no último de 26 de outubro no Gartner Symposium / ITxpo na Austrália e disse que o mais provável, para um futuro bem próximo, é que as grandes redes varejistas em todo o mundo irão adotar maior automação substituindo diversos processos que ainda são realizados de forma manual por novas tecnologias.

Adicione aos novos processos de automação a convergência de máquinas inteligentes com a Internet das Coisas - Internet of Things (IoT), a maior capacidade de coleta e analise de dados e a queda de custos das ferramentas de Big Data/Analytics e os novos meios de pagamento e teremos um varejo totalmente novo.

Lojas Conceito:

Atualmente já podemos encontrar alguns exemplos do novo varejo em lojas conceito pelo mundo.

A japones Ikebukuro, por exemplo, vem testando uma vitrine virtual que usa uma câmera para scanear o corpo da cliente e depois apresenta sugestões de roupas no tamanho adequado usando recursos de realidade aumentada. A tela inteligente simula os movimentos virtuais da cliente em tempo real e como a roupa se ajusta ao seu corpo.

Outro varejista que já aposta na realidade aumentada para  os clientes provarem roupas virtualmente é a Alemã Adidas. Outra inovação da marca é um simulador de percurso, onde os clientes tem a experiência de vivenciar virtualmente como é percorrer a Marathona de Boston.


A Britânica Top Shop, durante a semana de moda de Londres, espalhou  6 telas gigantes,  por pontos estratégicos de Londres, onde era projetado um produto equivalente a um similar que estava sendo comentado no twitter. Cada telão ficava há 10 minutos de um loja da marca.

Os consumidores tiveram a experiência de ver em tempo real as últimas tendências da moda e comprar algo similar a preços mais acessíveis a poucos metros no caminho de casa ou do trabalho.


A  Rose, varejista de bicicletas alemã, criou uma “Bike Town” de 300 metros quadrados, loja conceito em Munique Mona Mall. Com este conceito de loja a Rose quer combinar a tradição adquirida no varejo físico com as vantagens de compras on-line.

Os clientes podem usar um dos mais de 20 iPads espalhados pela loja para personalizar e ajustar a bicicleta dos seus sonhos e depois ver “ao vivo” como ela ficará em quatro pontos de consulta que fazem uso de grandes telas sensíveis ao toque e monitores digitais para exibir o desenho em 3D.


Quanto mais rápida for a capacidade dos varejistas de adaptar os seus negócios para os novos processos inteligentes, maior será sua vantagem competitiva. A digitalização dos processos de trabalho e adoção de máquinas inteligentes irá dotar o varejo de uma agilidade e flexibilidade que aumentará a eficácia e mudará o varejo como hoje conhecemos.

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