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Mostrando postagens de outubro, 2017

Fintechs para a terceira idade

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Ao falamos em fintechs, startups que investem em tecnologia para criar serviços financeiros totalmente digitalizados, imaginamos produtos criados especialmente para a geração milleniuns ou a geração Y.  Afinal de contas, é mais difícil imaginarmos pessoas acima de 60 anos usando seu smartphone para acessar sua conta do banco, realizar pagamentos, transferências ou contratar seguros. O mais óbvio é supor que este segmento prefere ir a agência para pagar suas contas, imprimir um extrato e aproveitar para tomar um café com seu gerente.   Isso começa a mudar, especialmente nos EUA, onde essas empresas já estão projetando seus produtos pensando neste público que cresce a cada ano e que está cada vez mais familiarizado com o uso dos smartphones e tablets. Um dos primeiros a investir nesse segmento foi a fintech americana Capital One. O Capital One em 2016, juntou-se à  OATS  (Serviços de Tecnologia para Adultos mais Velhos, em tradução livre), uma ONG de impacto social, que ofer

Criatividade e tecnologia transforma o modo como realizamos compras no mundo físico

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Quando lemos   que a nova tendência do varejo físico é transformar visitas em um experiência única, independentemente de realizarmos uma compra, temos uma visão que isso ainda está restrito a   grandes redes com capacidade de investir em tecnologia de ponta. No entanto, passeando pelas ruas do Brooklin em São Paulo, descobri um pequeno restaurante familiar de comida Baiana, que de forma muito criativa,   já coloca em prática esse conceito.  Isso nos faz lembrar que o CRM do mercado da esquina, nos anos 80, era a caderneta do proprietário. Entrei no estabelecimento num sábado à tarde, onde o cardápio se resumia quase que exclusivamente ao Acarajé, feito cuidadosamente por uma baiana caracterizada na frente dos clientes. A proprietária me explicou que aos finais de semana trabalhavam com um cardápio reduzido. A comida estava tão boa e o ambiente tão agradável que retornei na semana seguinte. Tirando a comida que era a mesma a atmosfera do local estava completamente diferente.

Insurtechs: As startups que estão mudando o mercado de seguros.

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Contratar um seguro não costumava ser uma tarefa das mais simples. Envolvia a necessidade de um bom corretor, muitos documentos, burocracia e dificuldade para entender as coberturas. A boa noticia é que a tecnologia começa a revolucionar este mercado que sempre foi muito fechado, graças às insurtechs. O termo vem da junção das palavras seguros e tecnologia em inglês (isurance + technology). Depois do mercado financeiro, como bancos, cartões de crédito e meios de pagamento terem passado por um grande processo disruptivo com a chegada de várias startups com processos mais flexíveis, menores custos e soluções personalizadas para diferentes clientes, chegou a vez do mercado de seguros. A grande promessa dessas startups é reduzir a burocracia, gerando maior acessibilidade financeira, com custos menores e produtos mais personalizados o que irá facilitar a aquisição de planos de saúde, seguros de automóveis, vida, residência, por exemplo. Muitas companhias tradicionais estã