O e-commerce cresce e a Black Friday tem vendas recorde no Brasil

Ao contrario dos demais setores da economia e do varejo o segmento de e-commerce teve forte crescimento no Brasil, em 2015, e projeta números otimistas para o próximo ano, seguindo uma tendência mundial.

De acordo com o relatório “Webshoppers”, divulgado semestralmente pela E-bit, a expectativa é de que as lojas online alcancem um crescimento de 20% até o final do ano, comparativamente a 2014.

Na última sexta-feira, a Black Friday atingiu seu maior faturamento desde o início da chegada ao e-commerce brasileiro e alcançou a quantia de R$1,6 bilhão.  O dado, de acordo com a E-bit/Buscapé, representa um crescimento nominal de 38% em relação à edição de 2014.

O volume de pedidos cresceu 24% em relação ao ano passado e atingiu 2,77 milhões de pedidos no total, com um ticket médio de R$580,00, uma alta de 11%. Desse volume, o destaque foram os pedidos realizados por dispositivos móveis. As compras por smartphones e tablets representaram 11% dos pedidos deste ano ou 9% do resultado com R$140 milhões.

Em meio a este cenário promissor a grande tendência para 2016 é um crescimento ainda maior do m-commerce no resultado total das vendas online no Brasil, puxado pelo uso cada vez maior destes dispositivos para acesso a Internet.

Nesse sentido as pesquisas apontam a preferência do consumidor móvel de realizar compras por meio de aplicativos. Dentre os usuários de comércio móvel no mundo, 64% fizeram compras via apps e 52%, via sites móveis. No Brasil, quando perguntado ao grupo que experimentou as duas interfaces para m-commerce, 46% disseram que preferem comprar por apps; 36%, pelo browser; e 18% não têm preferência. As principais razões para preferir os apps é a conveniência, gerada pela facilidade de navegação e a rapidez no pagamento.

Outra tendência apontada pelo mercado é a produção de conteúdo personalizado para cada público. A idéia central é disponibilizar material atrativo e informativo que estimule a venda de produtos nas lojas virtuais, especialmente nos segmentos de vestuário, decoração, arquitetura, beleza e tecnologia.

Os investimentos em ferramentas de Big Data e Analytics também deverão crescer em 2016 para identificar padrões de comportamento e gerar ofertas personalizadas mais assertivas e relevantes para cada consumidor.


Na contramão da economia, o e-commerce, puxado pela inovação e maior acesso aos meios digitais, seguirá sendo um bom investimento para os próximos anos.

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