The Internet of Insecure Things?


Os dispositivos conectados estão cada vez mais presentes em nosso dia a dia. Prova disso, foram os jogos olímpicos Rio 2016,  onde o IoT (Internet of Things) esteve presente nos sistemas de transporte,  câmeras de monitoramento, sensores utilizados durantes as provas pelos juízes e dispositivos instalados nas roupas e calçados dos atletas que possibilitaram aos técnicos acompanhar o desempenho e a saúde dos competidores durante as provas e treinamentos.  No entanto, a segurança desses dispositivos é uma das principais questões que limitam o crescimentos desta tecnologia.

Alguns críticos tem apontado para o que consideram a “Internet of insecure things”. Imagine os riscos que estamos expostos no caso de ataques de hackers a esses dispositivos. Alem da coleta de dados pessoais e sua utilização de forma indevida. Em alguns casos os danos  poderiam ser ainda mais graves, como a invasão dos sistemas de monitoramento do transporte público, edifícios inteligentes ou de carros conectados.

Hackers poderiam mesmo assumir o controle de aeronaves em pleno vôo,  invadir câmeras de segurança e não só coletar, mas alterar informações em diversos sistemas sensíveis.

A segurança precisa ser  entendida como algo fundamental em qualquer projeto de IoT, porém um dos principais desafios que a indústria enfrenta é a falta de padronização dos dispositivos, protocolos de segurança e de concetividade.

A indústria tem investido na  miniaturização desses equipamentos e na fabricação de dispositivos de baixo custo,  dando pouca importância a capacidade de processamento que os softwares de segurança necessitam. Esses dispositivos na maioria dos casos não permitem atualizações remotas de segurança, caso se identifique alguma vulnerabilidade.

Uma forma de aumentar a segurança nos projetos de IoT é reduzir a quantidade de dados coletados, aumentar a transparência comunicando ao usuário o que será armazenado e oferecer mecanismos que permitam o “opt-out” para seleção do que desejamos fornecer de informação.

O desenvolvimento de hardwares mais poderosos, com maior capacidade de processamento irão possibilitar a adoção das chaves de criptografia de última geração e  atualizações constantes com a aplicação de correções. Alem disso é preciso adotar nos projetos  de IoT uma estratégia de implementação com foco em segurança que limite os dados a serem coletados ou expostos.


Se a segurança na Internet é algo essencial, na Internet das coisas ela é ainda mais critica e deve ser o foco da indústria para a expansão desta tecnologia com grande potencial de melhorar nossas vidas.

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